Equipe

Project Leaders :

Carmen Fernández-Salvador (PhD, University of Chicago) é professora de História da Arte na Universidad San Francisco de Quito. Publicou vários estudos em arte e historiografia coloniais, entre os quais “Reflections on Painting in Colonial Quito”, em The Art of Painting in Colonial Quito (Philadelphia: St. Joseph University Press, 2012); “Following in the Footsteps of Christ: Uses of the Via Crucis in Colonial Quito”, em Aesthetic Theology in the Franciscan Tradition: The Senses and the Experience of God in Art (Routledge, 2019); “Uses of Tridentine Artistic Theory in Spanish America: Imaging the Christian painter in colonial hagiography”, em Hispanic Research Journal (2020); “Images and Landscape: the (Dis)ordering of Colonial Territory (Quito in the Eighteenth Century)”, in Arts (2021) e “Prints Crossing Genres: Sixteenth-Century Iconographies of Old World Martyrdom and New World Sacrifice”, in Sacrifice and Conversion in the Early Modern Atlantic World, Maria Berbara, org. (Harvard University Press, 2022). É co-autora do livro Arte colonial Quiteño: Renovado enfoque y nuevos actores. Biblioteca Básica de Quito 14 (Quito: FONSAL, 2007); com Verónica Salles-Reese, editou o volume Autores y Actores del Mundo Colonial: Nuevos Enfoques Multidisciplinarios (Quito: USFQ, Georgetown University e CASO: 2008). Na segunda metade de 2015 foi professora visitante, na categoria Robert F. Kennedy, na Universidade de Harvard. Em conexão ao tema deste projeto, publicou “Jesuit Missionary Work in the Imperial Frontier: Mapping the Amazon in Seventeenth-Century Quito”, Religious Transformations in the Early Modern Americas (Filadélfia: Penn University Press, 2014) e Encuentros y desencuentros con la frontera imperial: la iglesia de la Compañía de Jesús de Quito y la misión en el Amazonas (siglo diecisiete) (Vervuert, 2018).

Maria Berbara é doutora pela Universidade de Hamburgo (Alemanha) e professora de História da Arte na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especializou-se em arte italiana e ibérica produzida entre os séculos XV e XVII, assim como em história cultural, globalismo na Primeira Época Moderna e intercâmbios intelectuais no mundo atlântico. Atualmente pesquisa a história da França Antártica, a imagem global dos Tupinambá e a relação entre arte, doenças e processos de conversão no mundo atlântico durante a primeira modernidade. Seus projetos individuais e coletivos de pesquisa foram financiados pela Fundação Getty e pelo Getty Research Institute; Villa I Tatti -The Harvard University Center for Italian Renaissance; DAAD/Alemanha, INHA/Paris, e pelas instituições brasileiras Fapesp, Faperj, CNPq e Capes. Entre outras publicações recentes, participou como autora e organizou os livros França Antártica – Ensaios Interdisciplinares (com Sheila Hue e Renato Menezes. Campinas: Editora da Unicamp, 2021) e Sacrifice and Conversion in the Early Modern Atlantic World (Florença: Harvard University Press e Officina Libraria, 2022).

Patricia Zalamea (PhD, Rutgers University) é professora associada de História da Arte na Universidad de Los Andes em Bogotá (Colômbia), onde foi diretora do Centro de Artes e Humanidades entre 2015 e 2021. Além de ter desenvolvido o primeiro programa de graduação em história da arte na Colômbia (2010), ela é uma das fundadoras do Comitê Colombiano de História da Arte (CCHA), filiado ao Comité International d’Histoire de l’Art (CIHA), e foi membro do comitê diretivo da Transregional Academy on Latin American Art do Deutsches Forum für Kunstgeschichte entre 2019 e 2022. Seus campos de estudo incluem arte colonial latino-americana, arte do Renascimento Global, a recepção do clássico em contexto colonial, história da gravura e retratística. Publicações recentes incluem um estudo diacrônico da representação de um líder andino, intitulado “Narratives of Sacrifice in the Nuevo Reino de Granada: Doubting Sugamuxi and Muisca Conversion in a Colonial Context”, em Sacrifice and Conversion in the Early Modern Atlantic World (Harvard University Press, 2022); dois capítulos e um artigo sobre a interpretação da tradição clássica em círculos humanistas em Lima e Cuzco no século XVII, um dos quais foi publicado em Re-inventing Ovid’s Metamorphoses, 1300-1700 (Brill, 2020). Também explorou elementos clássicos em pinturas murais seculares do século XVI em Tunja, Colômbia (Historia y Sociedad n.36, 2019).

Project Assistant:

Julian Serna é doutorando em História da Arte e Arquitetura na Universidade de Boston. Sua área de pesquisa é arte latino-americana, com ênfase nos séculos XIX e XX. Atualmente trabalha sobre a fundação das academias de arte na Colômbia, Equador e Venezuela e sua relação com as instituições artísticas de Paris e Roma. Antes de unir-se à Universidade de Boston, trabalhou em diversos projetos de investigação e curadoria na Colômbia. Após concluir graduação em Artes, com ênfase em artes plásticas e história e teoria da arte na Universidad de Los Andes (2007), e graças a uma bolsa Fullbright, fez mestrado em Cultura Visual na Illinois State University (2012). Trabalhou como chefe de curadoria na coleção de arte do Museu Nacional da Colômbia; coordenador de circulação da Galería Santa Fe, e acessor da gerência de artes plásticas do Instituto Distrital de Artes (IDARTES). Em 2009, venceu o Prêmio Nacional de Crítica de Arte (Ministerio de Cultura y Universidad de los Andes) com um ensaio da obra Performola de Carlos Monroy. Em 2012, recebeu uma bolsa de pesquisa monográfica sobre artistas colombianos (Ministério da Cultura), graças à qual publicou o livro “No me hagas preguntas y no te diré mentiras”, sobre a obra de Juan Mejía. Em 2017, recebeu bolsa do instituto de verão de estudos técnicos de arte (Fundação Andrew W. Mellon, Museu de Arte da Universidade de Harvard); em 2019, recebeu bolsa pré-doc do Humanities Without Walls Consortium (Fundação Andrew W. Mellon, Universidade de Illinois),e, em 2021 e 2022, foi estagiário na Fundação Getty.

Project Partners:

Jens Baumgarten é professor de história da arte na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Estudou História e História da Arte em Hamburgo e Florença. Depois te ter obtido bolsas pós-doutorais em Dresden (Alemanha), Cidade do México e Campinas (Brasil), estabeleceu um dos primeiros programas autônomos de história da arte no Brasil. Em 2010 foi pesquisador visitante no Getty Research Institute; em 2013, do Institut National de l’Histoire de l’Art, e, e, 2016/2017, do Kunsthistorisches Institut de Florença. Entre 2011 e 2016 coordenou o projeto “New Art Histories: Relating Ideas, Objects and Institutions in the Latin American World and Global Baroque” em colaboração com a Universidade de Zürich, financiado pela Getty Foundation, e desde 2022 coordena o projeto “Art and Power – Decolonizing Art History” em colaboração com o Museu de Arte Contemporâneo, Universidade de São Paulo (MAC- USP), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Bibliotheca Hertziana em Roma, também financiado pela Getty Foundation. Especializou-se em arte europeia e latino-americana da primeira modernidade, neobarroco, assim como em historiografia da arte, cultura visual, contextos teóricos e metodológicos, e, mais recentemente, em questões de arte e ecologia.

María Patricia Ordóñez (PhD, Universidade de Leiden) é professora assistente de Antropologia na Universidad San Francisco de Quito. Além do seu doutorado em Antropologia pela Universidade de Leiden, obteve mestrado em Arqueologia pela mesma universidade (2014) e mestrado em Antropologia e Arqueologia Forense pela

Cranfield University (2011). Foi diretora de pesquisa e inovação no Instituto Nacional de Patrimônio Cultural até agosto de 2022 e curadora do Museu Casa del Alabado entre 2018 e 2020. Seu trabalho centra-se na formação e uso de coleções de restos humanos na região andina e na Europa central. Foi curadora convidada no Museu Nacional do Equador (MUNA); no Museu Jijón y Caamaño e no Museum of World Cultures (anteriormente Rijksmuseum voor Volkenkunde) em Leiden.

Natalia Lozada (PhD, University College London) é professora assistente de História da Arte na Universidad de Los Andes, Colômbia, onde ensina arte pré-colombiana e colonial amazônica, petróglifos e cerâmica pré-hispânica. Coordenou e participou de escavações arqueológicas e projetos de curadoria na Colômbia, Puerto Rico, Venezuela e Inglaterra. Suas pesquisas centram-se no período pré-hispânico tardio e no primeiro período colonial, com particular ênfase em relações e intercâmbios interétnicos, identidades na cultura material e em documentos históricos. Publicações recentes incluem: Lozada-Mendieta, N e Carvalho, D., “En tierra de caimanes: Imaginarios geográficos, imperialismo y tropicalidad en las obras de Jules Crevaux (1883) y Jean Chaffanjon (1889)” (Historia Crítica, 2022); Lozada-Mendieta, N. e Oliver, J.R., “The archaeology of the Mighty Orinoco in the 21st century: A synthesis”, em Oxford Handbook of South American Archaeology (2022); Arroyo-Kalin, M., Morcote-Ríos, G. e Lozada-Mendieta, N. & L. Veal, “Entre La Pedrera y Araracuara la arqueología del medio río Caquetá”. Revista del Museo de La Plata 4 (2019); e Riris, P; J. R. Oliver and N. Lozada Mendieta, “Missing the point: reevaluating the earliest lithic technology in the Middle Orinoco”, Royal Society Open Science, 5 (2018).

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